Enfrentar helicópteros,
vulcões, corredeiras e tobogãs exige apenas que tenhamos um bom relacionamento
com a adrenalina. Coragem, mesmo, é preciso para viajar sozinha, terminar um
casamento, trocar de profissão, abandonar um país que não atende nossos
anseios, dizer não para propostas lucrativas, porém vampirescas, optar por um
caminho diferente, confiar mais na intuição do que em estatísticas, arriscar-se
a decepções para conhecer o que existe do outro lado da vida convencional. E,
principalmente, coragem para enfrentar a própria solidão e descobrir o quanto
ela fortalece o ser humano.
Martha Medeiros
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