Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma
permanente reinvenção de nós mesmos — para não morrermos soterrados na poeira
da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos. Mas compreendi, num
lampejo: então é isso, então é assim. Apesar dos medos, convém não ser demais
fútil nem demais acomodada. (...) porque a vida não tem de ser sorvida como uma
taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido.
Lya Luft
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