A cobiça envenenou a
alma do homem, levantou no mundo as muralhas do ódio e tem-nos feito marchar a
passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade,
mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância,
tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa
inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos
bem pouco. Mais do que máquinas, precisamos de humanidade; mais do que de
inteligência, precisamos de afeição e doçura! Sem essas virtudes, a vida será
de violência e tudo estará perdido.
Charles Chaplin,
em discurso proferido
no final do filme O Grande Ditador.
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