Era uma vez uma
grande montanha onde as águias tinham seus ninhos. Um dia, um tremor de terra
fez com que um dos ovos de águia rolasse montanha abaixo. Ele rolou até parar
no terreiro de uma fazenda ao pé da montanha. As galinhas, como sempre muito
responsáveis, decidiram cuidar do ovo e uma galinha mais velha ficou com a
incumbência de chocá-lo e cuidar da educação da pequena ave.
Após algumas
semanas, o ovo se abriu e uma bela águia nasceu. Infelizmente, a pequena águia
foi criada como uma galinha e passou a acreditar que era mais uma ave do
galinheiro da fazenda. A águia amava seu lar e sua família, mas, intimamente,
seu espírito sonhava com algo mais.
Um dia, enquanto
ciscava o chão à procura de insetos, a águia olhou para o céu e viu um grupo de
poderosas águias voando muito alto. “OH”, a águia gritou, “como eu gostaria de
voar como aquelas aves”. As galinhas riram e zombaram: “Você não pode voar como
aquelas aves. Você é uma galinha, e galinhas não voam”.
A águia continuou a
mirar sua verdadeira família, sonhando que poderia estar lá em cima com aquelas
belas aves. Mas toda vez que ela revelava seus sonhos, era lembrada que isto
não era possível. Isto foi o que a águia aprendeu a acreditar. Com o passar do
tempo, a águia parou de sonhar e continuou a viver sua vida de galinha.
Finalmente, após muitos anos vivendo como galinha, a águia morreu.
Moral da história:
Você se torna
aquilo que você acredita que é. Assim, se você sonha que é uma
águia, siga seus sonhos e não os conselhos das galinhas. Ilustra uma das
formas mais comuns de bloqueios à criatividade, os bloqueios culturais:
barreiras que impomos a nós mesmos, geradas por pressões da sociedade, cultura
ou grupo a que pertencemos.
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